terça-feira, 31 de maio de 2011

Poeta sem vontade


Estou cansado demais para tentar te explicar
não me faça perguntas, pois nem minhas próprias respostas eu vou procurar
não suporto ouvir tua voz eu não consigo me concentrar
estou com sono, eu quero dormir e não quero sonhar.
Hoje minha inspiração é triste
vejo maldade em quase tudo
ignoro a esperança onde ainda existe
meu coração bate silencioso quase mudo.
Hoje sou poeta sem vontade
escreve sem querer
hoje sou poeta por vaidade
sentindo quase sem querer vontade de morrer.
Há uma calma no ar
minha alma esta calma
hoje esta sóbria, cansada de amar
hoje eu quero dormir, mas não quero sonhar.


Cassius Cesar. Maio de 2011.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cabelo que balança o vento.


É o seu cabelo solto que balança o vento
cada vez mais fascinado nos seus movimentos
você sempre dança e nunca se cansa
como você faz pra balançar o vento.
Passa esse breve momento
você vai e leva contigo o vento
fica teu perfume no ar
tudo perfume no ar
tudo que há pra respirar
Teus cabelos e teus movimentos
descrevê-los são os mais doces sonetos
teu cabelo e o vento harmonioso dueto.
Poetiza menina
poetizar é andar e dançar
é balançar o vento.

Cassius Cesar.  Sorocaba 29 de maio de 2011.

*Nota: O termo "Poetiza menina" é escrito com "Z" referindo-se ao fato da menina em questão ser poetisa com seus graciosos e poéticos movimentos e é poetizada pelo autor, que sou eu. Com licença, só estou usufruindo da minha licença quase poética.


domingo, 29 de maio de 2011

Em um piscar de olhos

Em um piscar de olhos
me fez refém de seus olhos
e na escuridão me deixou ao fechar os teus olhos
mas nesse gesto sutil ela abriu os meus olhos.
A verdadeira poesia surge assim de repente,
na melodia de um guitarrista andarilho
ou nas trovas bizarras de um sábio repente,
se faz verdadeira poesia piscando um só olho.
Assim a poetiza menina poetizou com teus olhos
um lindo poema inteiro e verdadeiro
em um piscar de olhos.

Cassius Cesar. Sorocaba SP 28 de maio de 2011.

sábado, 28 de maio de 2011

A Poetisa Bailarina




Ela não anda em linha reta
ela é bailarina a poetisa menina
ela não anda em linha reta
minha bailarina predileta.
Com seus lindos cabelos compridos ao vento
ficam claros seus graciosos seus movimentos
sua voz tão doce é musica, dispensa instrumentos
com essa trilha sonora o ápice do show é agora.
Ela vem tão graciosa passa e diz “Oi”
tão triste é sua partida
minha poesia se foi.
Mas outra hora ela volta e a poesia de volta
eu continuo esperando e ela volta dançando
ela é bailarina a poetisa menina
quando anda encanta, quando dança fascina.

Cassius Cesar. Sorocaba-SP 27 de maio de 2011.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Poetiza Menina

Ela é poetiza menina
a poetizar em todo momento
com seu doce sorriso e suaves movimentos.
Ela é menina do campo
de poesias mineiras
ela é sempre um doce encanto
imperatriz brasileira.
Seus cabelos compridos
e seus sorrisos contidos
ouvir tua voz
meus poemas preferidos.
Ela é poetiza menina
e sua beleza combina.


Cassius Cesar. De volta ao planeta terra 25 de maio de 2011.
inspirado e dedicado a doce poetiza menina Alessandra Lins.

*Nota: O termo "Poetiza menina" é escrito com "Z" referindo-se ao fato da menina em questão ser poetisa com seus graciosos e poéticos movimentos e é poetizada pelo autor, que sou eu. Com licença, só estou usufruindo da minha licença quase poética.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Caneta vazia

  Da minha caneta nem uma gota de poesia
  alma vaiza, nem uma lagrima fria.
  Nem ao menos lembrança de quando sorria
  não há nada, sem emoção não tem poesia.


 Cassius Cesar, 24 de maio de 2011. Ainda acampado na lua...

sábado, 21 de maio de 2011

Ultimo luar de um poeta

Fico aqui à noite
a olhar a lua atentamente
linda assim exatamente.
Olhando para o céu
levanto as mãos e abro o coração
esperando a lua serenar inspiração.
Tristeza de poeta sabe qual é?
Amor é eterno romance não é.
Felicidade de poeta sabe qual é?
Eterna paixão influencia da lua tal como maré.
Tudo em mim que era teu
tudo em ti que eu amei
tudo que era sólido derreteu
todo amor tornou-se lagrimas e eu chorei.
Hoje de nos somente a lua
que ilumine nossas vidas,
hoje e sempre, separadamente a minha e a tua.
                                                                      Cassius Cesar, Sorocaba-SP 19 de maio de 2011.

domingo, 15 de maio de 2011

Antigo medo de amar de novo

  Do desamor deu se o medo,
medo bobo do amor.
Do medo bobo deu se o vazio,
vazio frio tão bobo sem graça e sem cor.

  Saudade não se da de amor que será eterno.
Medo de dor que doeu por tempo que se sente.
Tristeza por tão comum condição humana.
Sentimento humano tão terno resistente ao tempo com toda certeza.

  Amor jamais é sentimento vão,
semente do bem plantado no coração,
as vezes dói as vezes não, mesmo assim jamais será de escolha da razão.

  Prefiro as doces lagrimas de quem amou um dia,
do que chorar o pranto amargo de lagrimas vazias e frias.

 Cassius Cesar. Sorocaba-SP, 15 de maio de 2011.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Boca da Lua

Eu passo um bom tempo a observar a lua,
tanto quanto todo tempo que passo a olhar uma foto tua.
De tanto tempo, da lua crescente enxergo o outro lado em escuridão,
de tanto tempo em saudade sem ver você enxergo seu coração em solidão.
No cair da noite cada vez mais perto da lua que é quase tangível,
como naquela noite, teus lábios entre abertos... Seria um beijo inesquecível.
Agora contemplo a lua,
passando tempo à espera tua.
No céu ou em teus lábios,
A boca tua, a boca lua...
Agora a noite acaba, sem luar e sem beijo,
mais um dia assim, ainda te amar e ainda sem teu beijo.
Cassius Cesar. Sorocaba-SP 08 de maio de 2011.