Meu coração é um velho e cego poeta
a palpitar versos de criança,
já faz muito tempo que não pode ver um sorriso,
mas ainda pode sentir a esperança.
Coração velho e tolo de poeta.
Engana-se tal como criança
já não sonha com cores por tê-las esquecido
mas depois de crescido espera realizar sonhos de infância.
Coração velho e fraco como um poeta.
Esforça-se com a força de um rato
até esquece que já esta tão fraco,
mas traz seu amor na memória como se fosse um retrato.
Mas do tempo sofre maus tratos
e o coração velho, tolo e cego poeta fica mais fraco.
Ele não perde a esperança
o tempo que perde a tolerância.
Lá se foi o coração velho, tolo e cego de um poeta.
Foi com o tempo deixando ao vento
seus versos e sua esperança.
seus versos e sua esperança.
Cassius Cesar. Sorocaba 17 de novembro de 2011.
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