sábado, 30 de abril de 2011

Não é qualquer uma...

 Hoje não tem lua nenhuma.
 Eu queria uma luz para inspirar qualquer verso,
 que seja da lua ou seja a tua, qualquer uma.
 De todas as luzes do universo é do teu sorriso que escrevo
esse verso.



Sorocaba-SP. Cassius Cesar para Aline Silva.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Maldito Poeta

Maldito seja o poeta!
Maldito seja o poeta maldito!
Maldito seja eu que sou o poeta!
Amar o amor mais que sua própria vida!?
Maldita seja a vida do poeta que ama em toda vida!
Vertendo versos como se fossem sangue, quente e intenso,
queimando em paixão como se de amor fosse incenso.
De suas lagrimas sinceras lindos versos escorrem,
o amor sempre cresce só as esperanças morrem,
contendo neles sua vida derrama no papel sua dor,
teu sofrimento no coração alheio semeia amor.
Toma o amor como veneno,
para formular poesia antidoto supremo,
Ninguém o ama idiota sofre e nem reclama.
Por que tive que nascer poeta? Maldito poeta em mim.
Por que tive que nascer assim? Preciso matar o poeta em mim.
Morra poeta esse é teu fim!
A bandeira a tanto custo e tanta dor é estiada,
tem tua feliz palavra dada.
Recado dado, o amor é amado a suas custas.
O poeta sofre todo mundo ama, é uma troca justa...

...é no fim o maldito poeta não é tão maldito assim.
Cassius Cesar (o maldito poeta). Sorocaba-SP. 24 de abril de 2011.

domingo, 24 de abril de 2011

O mais desprezível dos homens

Sou eu o mais desprezível dos homens,
sou eu o romântico mortal amante exacerbado,
sou eu mortal, nasci sentenciado,
sou eu passional, fadado a não ser amado.
Meu amor foi fácil, não vale nada de tanto que tenho,
amor inglório, angustia entalada com sabor do desdenho.
Seu ego inatingível, minha fraqueza é quase tangível, não tenho força,
este é seu lado bicho, ouça seu lado moça.
Ansiei teu amor tal como leite materno,
provei teu beijo e na tua ausência conheci o inferno,
transformei romance em um simples verso de amor eterno.
Sou eu o mais desprezível dos homens que imagem patética.
Odeio te amar, ambivalência da licença poética,
Sou eu o mais desprezível dos homens...
                                                                  ...sou eu o poeta.

Cassius Cesar. Sorocaba 23 de abril de 2011.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Te amei á um tempo atrás

Queria assim te abraçar bem forte,
te fazer sentir-se segura, uma garota de muita sorte,
queria assim ficar contigo e transmitir o meu calor,
te prender no meu carinho, assim juntinho fazer amor.
Queria assim te dar um intenso beijo,
te lembrar do quanto é doce e provocar grande desejo,
queria te beijar de qualquer jeito mesmo que seja apenas um,
te deixar claro que para sempre não irei a lugar nenhum.
O tempo todo eu quero, o tempo todo eu chamo,
o tempo inteiro espero, por quanto tempo clamo?
Esperando com esmero tanto quanto te amo.
Quanto tempo eu tenho? Quanto tempo temos?
É só o tempo que eu temo tempo que passa e nada mais,
tempo que passa e não espera, deixa os amantes para traz.

Cassius Cesar. Sorocaba-SP 20 de abril de 2011. (á um tempo atrás).

terça-feira, 12 de abril de 2011

Triste Civilização

 Somos civilizados, todos nos.
Somos mais que isso somos globalizados, a civilização virou padrão esta tudo lá na televisão.
 Temos informação “pré-pensada”, temos boa educação
respeitamos idosos e vizinhos, não comentamos a vida aleia só falamos das novelas da televisão,
não fazemos xixi na praça, não fumamos em locais públicos, nossos carros fazem menos fumaça,
 não pisamos descalços na terra, usamos calçados que outros foram forçados a os produzir,
 não maltratamos nossos empregados, fabricamos em outras terras, não deixamos de consumir.
Não sujamos nossas roupas de grife, nem sujamos nossa imagem hipócrita, discutimos futebol e não corrupção,
nem mesmo cobramos as verbas publicas que nos só vemos na eleição, não sabemos nomes de políticos, só atores de televisão.
 Mas pelo amor de Deus então, quem de nos somos irmãos? Se atiramos em criancinhas onde esta a civilização?
 Irmão eu sou testemunha de que não se mistura loucura com religião.
E se outras morrem de fome por que aceitamos a corrupção? Se vivemos democracia o que diabos eu fiz na eleição?
 Onde esta a civilização que eu vi na televisão se eu vivo nesse mundo cão onde não confio nem no que se diz meu irmão?
 Não sou eu a chamar de ladrão, quem rouba tem fome e tem culpa, pois não é o roubado quem divide o pão.
 Não precisaria da tal civilização se tivesse paz, amor e Deus no coração. No entanto o que tenho apenas desespero e lamentação.
 Se não somos animais por que não vivemos em paz? Se não for um louco até a policia às vezes mata, eu sei que sou cachorro, mas não sou vira-lata.
 Nesse mundo de caos infernal e de suposta civilização, pra fugir dessa triste realidade eu só desligo a televisão então.
Cassius Cesar. Sorocaba-SP, 12 de abril de 2011.

domingo, 3 de abril de 2011

Boca de Fel

A luz do teu sorriso nos cega e nos priva de tua beleza,
Sua boca é uma flor venenosa, tão linda, tão perigosa.
Quão cruel, sádica e vaidosa é a tua natureza,
nos teus lábios um sorriso, sedutora é tua boca voluptuosa,
no entanto este teu olhar contrasta com tamanha frieza.
O fel que amarga à vida verte do céu da tua boca!
Seu veneno mortal é doce e mesmo quando nos envolve nos braços da morte
não é humano tentar resistir ao teu abraço, eu sei que não sou tão forte.
Perfeita e perigosa és tu linda flor venenosa,
meu medo ao lhe ver vira paixão e queima tal como locomotiva em tua direção.
O fel que amarga à vida verte do céu da tua boca!
Atraente e quente, mas com um beijo somente
estou de face com a morte, morto e consciente.
O fel que amarga à vida verte do céu da tua boca!
Que coisa louca, doce ao beijar e amargo desejar,
essa sua boca.
O fel que amarga à vida verte do céu da tua boca.

Cassius Cesar. Sorocaba SP, madruga entre 2 a 3 de abril de 2011.

Eu quero tua boca

Eu quero sua boca,
saliva, canto e pranto,
palavras, piadas e poesias,
eu quero sua boca.
Saciar minha sede,
calar meu canto,
sanar meu pranto,
eu só quero sua boca.
Pra beijar minha boca,
pra ouvir tua voz rouca
dizer...
Eu quero tua boca!
Cassius Cesar. Sorocaba SP, 02 de abril de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Sol do céu do próprio olhar

Um sorriso, um olhar, esse seu jeitinho doce, uma bala (também pode ser um trident xD)
Tão legal sem igual, esse teu jeito de menina moça me deixa sem fala
Sua bravura me enche de calma, quanta doçura eu vejo em tua alma
Delicada e de atitude, cheia de virtudes e sonhos
Tu és um sol no lindo céu do teu próprio olhar.


 Cassius Cesar. Sorocaba-SP 1 de abril de 2011, porem conto uma das maiores verdades do ano.
 Você Verônica Andreotti

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Apocalipse Particular

Minhas lagrimas já não comovem ninguém e a realidade que me enlouquece quase parece ilusão;
Olhos quase fechados choram com muito mais razão a tragédia vivia por toda uma nação;
O desespero que me assola não assola mais ninguém e a angustia que eu sinto não merece tanta atenção;
Desespero verdadeiro lá onde o céu não é azul, lagrimas de pranto e de chuva se confundem lá no sul;
Preso aqui em mim mesmo, em um escafandro egoísta de problemas pequenos;
Não há espaço pra luz ou pensamentos saudáveis, desespero no escuro é natural;
No fundo dessa cela espiral me vejo bem no centro, nu em bem no centro de um temporal;
Não existem defesas nem forças em mim mesmo, mas me sinto sem medo;
Sou soberano nesse maldito lugar, meu apocalipse particular;
É no meu ego egoísta,
é na minha face sem graça,
 é na minha falta de força,
 é no meu medo de amar,
é dentro de mim mesmo,
é no jeito dos meus amigos,
é em todo lugar;
Esta em mim, é meu apocalipse particular


Cassius Cesar. Sorocaba-SP, 17 de março de 2011.


Esperança Fúnebre


 Ombros tristes, pesados
 A medida dos pensamentos
 Lentos são meus movimentos
 Conformado dispenso lamentos.
 A respiração é forçada
 o coração pulsa em ritmo fúnebre
 nem sangue frio circula na face gelada
 face sensata expressa esperança fúnebre.
 É quem não espera e espera sozinho
 é quem não chora e chora sozinho
 é quem não vive, pois vive sozinho
 é quem não ama, pois vive sozinho.

                                               Cassius Cesar. Sorocaba-SP 28 de março de 2011, um tanto cansado.

Hoje não tem verso

Hoje não tem verso, está tudo errado, papel esta molhado e a tinta secou;
Hoje não tem trova, imaginação esta em névoa tóxica, nem inspiração ou respiração;
hoje não tem nada , nem alegria que inspira ou lágrima que possa ensinar;
Hoje não tem nem poesia de criança, de que vale poesia se para o amor não há esperança?
De que vale os versos inspirados em sonhos que se tornam verdade se a realidade não nos deixa sonhar?
De que vale a trova se não for à prova de que sode amar?
Não adianta nada ficar lamentando ou mesmo chorar, até mesmo criança se houver esperança prefere lutar;
Hoje não tem motivo pra verso, a sua admiração já não tem minha aspiração.
A literatura é a beleza escrita da natureza humana,
a literatura é a expressão pura e forte do coração poeta que ainda ama.
Hoje não sou digno de empunhar a caneta, portanto hoje não tem verso.

                                                                Cassius Cesar. Sorocaba-SP 30 de março de 2011.