domingo, 13 de março de 2011

Menina Devassa

Ela me beijou como se amassasse um cigarro no cinzeiro;
Não pude negar seu beijo é meu isqueiro;
Me acende e me queima o dia inteiro;
 Em seu olhar me despreza me destrata no seu beijo ela reata;
 Ela me quer, mas me maltrata;
 Se ela diz não ela me mata;
Ela me abraça me ama me aquece e me amassa;
Ela faz de mim seu próprio corpo, devassa;
Sorri e se afasta eu sofro e ela acha graça;
Seus braços não são barreiras são nossos laços;
Me detêm se ela me quer ela me tem;
Menina burra se me quer por que me empurra?
Eu não te entendo eu te quero e me arrependo;
Não te recuso sei que de ti dependo;
Mantem viva essa paixão e me vê morrendo;
Não adianta tentar evitar se eu não a tenho eu vou buscar;
Se não esta junto inevitável querer e só pensar;
É doença ou esperança tanta paixão de criança;
Se não termina um dia cansa;
Vem e me tem você me quer só me faz sofrer por achar graça;
Você não me engana sei que é devassa;
Vem que eu te quero me beija e me amassa;
Tudo bem eu posso ser seu apenas vem ou eu te espero na mesma praça;
Ainda pode me amar vem me pegar, vem que é de graça...

             Cassius Cesar Sorocaba-SP, 13 de março de 2011
             a ela...

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